CNESR -Troféu Rosa de Prata – Regulamento
1 CONCEITO
É a maior honraria concedida a uma ASR/Casa da Amizade, como resultado de seu trabalho, organização, companheirismo e desenvolvimento de projetos.2 PALAVRAS DE MARIA DO CARMO GOUVEIA DE MORAES
“Damos sempre muito valor e apreço, a um comentário sincero, sobre as coisas que fazemos.” Por este motivo, transcrevemos aqui o que o Governador de RI 1948/49 FRANCISCO PEREIRA DE ALMEIDA JUNIOR, Presidente da Comissão Julgadora, falou no jantar de encerramento do V ENA, em Londrina , abril de 1972. “A Comissão, achou que, para falar hoje, neste momento de emoção e de júbilo, devia propor alguém que, pela idade e pela experiência, pelo que viu e sentiu em tantos anos de Rotary, pudesse testemunhar a luta diária, incessante, árdua e silenciosa dessas “damas” extraordinárias que ao lado dos clubes de todos os distritos vem traduzindo em obras aquelas palavras bonitas que nós – os rotarianos – apregoamos:” DAR DE SI ANTES DE PENSAR EM SI”. As ASR não são compostas de mulheres que não têm o que fazer, mas de mulheres que sabem o que fazer; não são compostas de mulheres que procuram matar o tempo, mas de mulheres que sabem dar vida ao tempo para que o tempo produza; não são compostas de mulheres que procuram distração no trabalho, mas de mulheres que transformam o trabalho na mais sublime das distrações. Quem viu tantas dessas Associações, quem as acompanhou nas suas dificuldades e nos seus sucessos, no seu desatento e na sua euforia, podem testemunhar a soma de sacrifícios despendidos por essas ilustres senhoras para chegarem, como chegaram, ao dia de hoje, orgulhosas de seus feitos, felizes pelo bem que espalharam, ansiosas por fazerem mais. Felicíssima a lembrança de se premiar o melhor trabalho anual das Senhoras de Rotarianos com uma Rosa de Prata. Esforço de tal monta na opinião apressada de muitos, mereceria uma Rosa de Ouro. E por que não Uma Rosa de Ouro? Porque uma Rosa de Ouro, pelo impacto da ostentação que provocaria, pelo luxo da oferenda que não seria entendido, não teria o mérito de revelar, de exprimir, de ilustrar com fidelidade, o espírito altruístico e abnegado que presidiu tão benemérita empreitada. As ASR, espalhadas por este Brasil imenso, não são do mesmo porte por não serem iguais as suas comunidades – grandes ou pequenas, – ricas ou pobres. Igualam-se apenas pelos problemas que enfrentam, proporcionais às suas forças e muitas vezes a elas superiores. As pequenas, os grandes problemas das povoações que nascem e necessitam de tudo; as grandes, os pequenos problemas que afligem todas as metrópoles, cuja prioridade se torna quase impossível descortinar, tal o volume, tal a intensidade. Todas com a mesma indagação angustiada: como e por onde começar? É quando elas se encontram. É quando elas se sentem iguais. É quando concluem que o recurso não será buscado fora, que não basta pedir ao povo, nem pedir ao governo, porque o problema sendo caseiro, terá que ser resolvido em casa, por elas mesmas, por sua inteligência e por seu esforço, por seu desprendimento e por seu amor – COM A PRATA DA CASA -. Daí, talvez a lembrança feliz, a escolha acertada, a inspiração maravilhosa da “ROSA DE PRATA”.3 PORTADORA DO TROFÉU ROSA DE PRATA
A primeira portadora do Troféu Rosa de Prata foi a associada MARGARIDA DOS PASSOS ROSA FERBER, da Associação das Famílias de Rotarianos de São Paulo/SP. Ela foi nominada como a 1ª DAMA ROTÁRIA. Na proposta aprovada no V ENA, houve a mudança de Dama Rotária, para Portadora do Troféu Rosa de Prata (seguida do número do ENA). A presidente da ASR premiada reúne a sua diretoria para votar a escolha e aclamação de sua portadora, independente do cargo na ASR, levando em conta o trabalho prestado pela mesma na Entidade. A entrega do Troféu e do Broche que a identificará como a portadora será realizada em sessão solene programada especialmente pela Associação. A ASR deverá providenciar pequena placa que será presa ao Troféu e onde conste o nome da Entidade e da portadora agraciada, bem como a data e o número do ENA.4 REGULAMENTO
Em Assembleia Geral Ordinária do Colegiado Nacional, realizada em 29 de setembro de 2017 na cidade de São Paulo, foi aprovada alteração do Regulamento do Troféu Rosa de Prata, que consta nas páginas 165, 166 e 167 do Manual Técnico Administrativo, 4ª edição/2018REGULAMENTO DO TROFÉU ROSA DE PRATA
CAPITULO I
DO TROFÉU ROSA DE PRATA
Art. 1º. O Troféu Rosa de Prata é o prêmio máximo oferecido pela Coordenadoria Nacional à Entidade que apresentar, por meio de relatório, o melhor trabalho realizado em sua comunidade. Art. 2º. Para concorrer ao Troféu Rosa de Prata, não se leva em conta o número de Associadas e tampouco o desenvolvimento da cidade, mas, a qualidade do trabalho desenvolvido e a estrutura da organização da Entidade de Senhoras de Rotarianos. Art. 3º. A Associação de Senhoras de Rotarianos concorrente, deve estar de acordo com os seguintes critérios:- Pertencer a um Distrito filiado à Coordenadoria Nacional das Entidades de Senhoras de Rotarianos ou a uma Associação de Senhoras de Rotarianos/ Casa da Amizade filiada a CNESR, conforme consta no Estatuto Social da CNESR.
- Estar em dia com a per capita Distrital.
- Possuir Estatuto Social registrado em Cartório, Regimento Interno e registro no CNPJ.
CAPITULO II
DO PROJETO
Art. 5º. O projeto concorrente deverá obedecer a um roteiro amplamente divulgado pela Coordenadoria Nacional das Entidades de Senhoras de Rotarianos. Art. 6º. O relatório do projeto concorrente, em formato de álbum, deverá ser enviado com antecedência de 60 (sessenta) dias da data do Encontro Nacional. Art. 7º. A ganhadora do Troféu Rosa de Prata, só poderá concorrer novamente após dois Encontros Nacionais, salvo se for com outro projeto.CAPITULO III
DO JULGAMENTO
Art. 8º. A Coordenadora Nacional em exercício indicará uma associada para coordenar os trabalhos da Comissão Julgadora, seguindo orientações aprovadas pelo Conselho Consultivo. Art. 9º. O julgamento do Troféu Rosa de Prata constará de 3 (três) fases distintas- – na Primeira fase, o julgamento será realizado em cidade designada pela Coordenadora Nacional em comum acordo com as responsáveis pela condução do Processo Avaliativo. Organizar uma banca de no mínimo 5 (cinco) pessoas com experiência na área da Ação Social e afins. Os 5 (cinco) trabalhos com maior pontuação irão para segunda fase;
- – na Segunda fase, que poderá acontecer no mesmo local ou não onde acorreu a primeira fase e será composta uma banca de no mínimo 5 (cinco) pessoas, profissionais da área da Ação Social e/ou vinculados à organização.
- 1º Nesta comissão, não poderá fazer parte nenhum elemento do Distrito que estiver concorrendo.
- 2º Será utilizado o mesmo modelo de ficha de avaliação para a 1ª e para a 2ª fase, ficha esta que consta nas páginas 176, 177 e 178 do Manual Técnico Administrativo, 4ª edição/2018.
- – na Terceira Fase, a Comissão responsável pelo processo de Avaliação do Troféu Rosa de Prata, terá como incumbência de, no período do Encontro Nacional da Amizade – ENA, realizar o fechamento do processo de avaliação e demais procedimentos necessários.
- 1º A julgada merecedora do Troféu Rosa de Prata é a Entidade de Senhoras de Rotarianos que apresentar maior pontuação (1ª fase mais 2ª fase).
- Possuir Utilidade Pública Municipal.
- Apresentar balanço financeiro assinado pela presidente, tesoureira e contador.
- Aquela que ainda não deteve a premiação.
- A ASR mais antiga.
CAPITULO IV
DA ENTREGA DO TROFÉU ROSA DE PRATA
Art. 13. A entrega do Troféu Rosa de Prata será realizada no último dia do ENA. Art. 14. A Entidade premiada receberá o Troféu das mãos da última portadora ou de sua representante.- 1º – A última ganhadora receberá uma réplica do Troféu Rosa de Prata, que deverá ficar na sede da Entidade.
5 ROTEIRO E SUBSÍDIOS PARA CONCORRER AO TROFÉU ROSA DE PRATA
Páginas 173, 174 e 175 do Manual Técnico Administrativo da CNESR, 4ª edição/ 2018 1 INFORMAÇÕES GERAIS (TOTAL DE 10 PONTOS) 1.1 Estrutura Orgânica (Resumo histórico: fundação, sede, utilidade pública, nº de associadas, descrever a sua trajetória desde a fundação) 1.2 Diretoria (Organograma contendo dados sobre o Conselho Diretor das duas gestões e anexo foto das posses) 1ª Gestão: a) Organograma b) Fotos 2ª Gestão: a) Organograma b) Fotos 1.3 Descrição dos aspectos socioeconômicos e culturais da cidade contendo: a) Aspectos físicos: localização, limites, área, hidrografia, vegetação, relevo, clima e altitude; b) Aspectos educacionais: gerais; c) Aspectos administrativos: sede do município e respectivos distritos; d) Aspectos econômicos: agricultura, indústria, comércio, etc.; e) Aspectos culturais: descrever aspectos gerais; f) Aspectos populacionais: área do município e população; g) Aspectos da área de saúde: gerais. 2 DOCUMENTAÇÃO (TOTAL DE 20 PONTOS) 2.1 Estatuto Social (Cópia em vigor com a comprovação do registro em cartório) 2.2 Regimento Interno (Cópia em vigor) 2.3 Utilidade pública a) Municipal (cópia do documento) b) Estadual (cópia do documento) c) Nacional (cópia do documento) 2.4 CNPJ (cópia do documento) 2.5 Declaração do imposto de renda (cópia assinada e com recibo da entrega) por gestão 2.6 Declaração de representatividade da Entidade em: Conselho Municipal, Estadual ou Nacional (saúde, ação social, educação, criança e adolescente). 2.7 Registro no Conselho de Assistência Social: a) Municipal (cópia do documento) b) Estadual (cópia do documento) c) Nacional (cópia do documento) 3 OBJETIVOS E METAS DESENVOLVIDAS EM CADA GESTÃO (Descrição das atividades realizadas separadamente) (TOTAL DE 10 PONTOS) 3.1 Cronograma e calendário das atividades e eventos por gestão 1ª Gestão: a) dia/mês das atividades b) anexar fotos c) notícias de jornal d) recibos das doações e) cartas de agradecimento e tudo que possa ser acrescentado 2ª Gestão: a) dia/mês das atividades b) anexar fotos c) notícias de jornal d) recibos das doações e) cartas de agradecimento e tudo que possa ser acrescentado 3.2 Balanço das gestões: assinado pelo contador, presidente, tesoureiro e conselho fiscal 1ª Gestão 2ª Gestão 3.3 Cartas de Agradecimento (cópias: 0,5 por exemplar, no máximo 4) 3.4 Reconhecimento da Comunidade (cópia de documentos que comprovem a representatividade da ASR em eventos) 3.5 Conclusão (Breve comentário sobre as realizações) 4 PROJETO CONCORRENTE AO TROFÉU ROSA DE PRATA (TOTAL DE 60 PONTOS) 4.1 Título 4.2 Problema encontrado na Comunidade (Redação clara e coerente) 4.3 Objetivo Geral (deve ser claro e bem elaborado) 4.4 Objetivos Específicos (coerentes com o objetivo geral) 4.5 Justificativa (baseada nos problemas apontados no item 4.2, para ações necessárias e bem fundamentados) 4.6 Metodologia (descrição que possibilite visualizar a forma da execução do projeto) 4.7 Cronograma (relacionar todas as etapas do desenvolvimento do projeto, indicando dia/mês da execução) 4.8 Informações Adicionais (documentos anexados ao projeto, que possibilitem a visualização da execução bem como o seu resultado) 4.9 Custos (planilha de custos abrangendo todas as etapas) 4.10 Público Alvo (definição com clareza) 4.11 Parcerias (registro das parcerias envolvidas no projeto em questão, no mínimo 2) 4.12 Avaliação Final (descrição dos resultados obtidos) 4.13 Considerações Finais (descrição do que ainda pode ser realizado) 4.14 Fotos (anexar as fotos de todas as etapas do desenvolvimento do Projeto, com identificação) OBS.: Estes esclarecimentos foram elaborados a fim de facilitar a montagem do relatório pelas responsáveis das ASR, bem como a análise por parte dos Julgadores do Troféu Rosa de Prata.6 RECOMENDAÇÕES DA COMISSÃO JULGADORA 2016/2018
Registramos aqui algumas sugestões que os componentes das comissões da primeira e da segunda fase deixaram recomendadas às participantes. São sugestões dadas ao conjunto dos relatórios avaliados, sem especificar cada relatório particularmente. 6.1 Continuar focando seus projetos em metas prioritárias, preocupando-se em documentar suas ações e registrá-las fotograficamente. 6.2 Especificar claramente as origens dos recursos direcionados ao projeto concorrente. 6.3 Acrescentar dados estatísticos porcentuais dos indivíduos beneficiados com o projeto, salientando os resultados dos impactos causados na comunidade. 6.4 Preocupar-se cuidadosamente em seguir os tópicos para a avaliação, contidas no Manual Técnico Administrativo. 6.5 Na montagem do relatório, observar atentamente a sequencia dos itens da Ficha de Avaliação, pois são esses itens que orientam os avaliadores dos relatórios para a devida pontuação. 6.6 Não deixar de inserir no relatório o Sumário e a Paginação. Em relação ao item 2.5 da página 177 do Manual Técnico Administrativo/ 4ª edição “Declaração do Imposto de Renda (cópia assinada e com recibo da entrega por gestão). Nas Entidades cuja soma dos valores mensais apurados = impostos pagos, seja igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais) mensais, a comprovação de que a Declaração do Imposto de Renda foi efetuada pode ser feita através da apresentação da Escrituração Contábil Fiscal/ EFC, que deve ser solicitada ao Escritório de Contabilidade responsável pela documentação da Entidade.ACESSE AQUI A FICHA DE INSCRIÇÃO PARA O TROFÉU ROSA DE PRATAFICHA DE AVALIAÇÃO: TROFÉU ROSA DE PRATA
Páginas 176, 177 e 178 do Manual Técnico Administrativo, 4ª edição/ 2018